quinta-feira, 10 de junho de 2010

Aee! Primeira saia!!

Projeto Barroco- Renascença


Escultura da Grécia
-mitos
-espiritualidade
-verticalidade
-emoção
-drama
-razão
-ordem
-geometria
-simetria
-equilíbrio



SÉCULO XVII
-época de conflitos espirituais e religiosos; sempre o equilíbrio entre sentimento e razão, entre arte e ciência;
-predominância de sentimentos e emoções
-tentativa angustiante de conciliar forças metafísicas: bem e mal, Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristesa; espírito e matéria
-a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção, não mais pela razão
-violentos contrastes de luz e sombra
-composição assimétrica, diagonais, retorções e curvas
-negociação da unidade geométrica da renascença
-acentuação de claro-escuro a fim de transmitir maios expressividade e emoção

Projeto Barroco- Renascença

1400-1590-Renascença (Florença)

-Leonardo, os Medici e os avanços estéticos e científicos que inauguraram o estudo do homem ( de anatomia, dissecação do homem e do animal)

MIMESE (imitação) -> Perspectiva : categoria importante para imitação da realidade
-tornar a imagem um espelho da realidade
ex: Leonardo da Vinci -> noção de reflexão, mas não de persepção, -> representar a realidade fielmente

-sem consiência de algumas noções
-buscavam o conhecimento da realidade
-estudo de luz e sombra começaram nesse período
-queriam projetar algo com a finalidade de ordem do homem e da sociedade
-planejamento

SANDRO BOTTICELLI
-domínio de perspectiva
-autoridade sob o nascimento de Jesus
-coisas muito bem definidas

As imagens na Idade Média (Românico)

(O cosmo como grande homem e o homem como pequeno cosmo)


-Proporção, esquilíbrio, justiça

-Cor e luz como simplicidade e qualidade divinas

-Objetivo de conquistar novos territórios e recuperar a verticalidade

-Obcessçao da sobrevivência que dominou o espaço e o tempo e que desbravou as florestas

-Tensão existencial

-Mundo que introduziu a razão no universo simbólico

-Invenção do purgatório entre inferno e paraíso com o propósito de equilíbrio

-Sistema feudal: coloca em evidência as estruturas, mentalidades, contradições, os dinamismos e as inércias que a Cristandade latina levou à sociedade e civilização ocidental contemporânea

-Homem : autoridade sobre as imagens

-Influência de estéticas, formas ao modo Romano





SÉCULO VI A XII

-476 d.c-> tomada de Roma pelos povos bárbaros

-Tentativa de retorno à valorização do espírito

-Igreja como representante de Deus na Terra

-Valores (estética) cristãos na vida e na sociedade

-Estética transferida para a vida e refletida na história do homem comum


ASPECTOS FORMAIS

-Poder e solidez representados nas imagens

-Imagens como oferendas à divindade

-Imagens como possibilidade para o conhecimento das narrativas e dos valores morais e estéticos

-A natureza invariavelmente religiosa das imagens

-Formação e colorismo nas imagens

-Vitrais conferindo maior imponência e espiritualidade





BASILICAS NA FRANÇA E ITÁLIA
-mercadores, filósofos e artesãos entravam pela porta da frente e os clérigos pelas laterais. Isso fazia parte de uma educação estética e moral cristã.
-momento de conhecer a vida de Jesus
-não utilizavam mais o ouro, pois a imagem era mais importante do que o material
-a luz está na mensagem bíblica, na mensagem divina e não mais no homem
-igreja buscava simplicidade formal




PRINCÍPIO TRANSMUTATIO
-busca doentia pela transformação de metal pobre em valioso
-Por essa tensão entre matéria e espírito, a igreja se afastou dos ouros, pois Deus não está na matéria e sim está materializado na terra através de Jesus


TALES E PITÁGORAS
-influenciaram diretamente nas construções dessas catedrais
-Circularidade: forma mais perfeita que Pitágoras conseguiu alcançar, a partir de números matemáticos
-cor e luz era fundamental para eles
-para eles era possível sentir Deus
-verdade encontrada a partir da circularidade

PERÍODO GÓTICO
-exaltidão numérica e ordem matemática são proncípios estéticos fundamentais
-proporção, equilíbrio, justiça entre homem e Deus
-o belo como ordem geométrica
-cor e luz como qualidades divinas
-início da questão da autoridade artística
-idade das trevas = obscuralismo clerical
-cores elementares
-zonas cromáticas definidas = alta definição =ORDEM
-tribunal da inquisição

SÉCULO XII A XV
-empenho no retorno à valorização do espírito
-igreja como representante de Deus na Terra
-igrejaXmisticismo e cultura clássica
-valores(estética) cristãos na vida e na sociedade (pessoas educadas a partir das imagens da igreja)
-Oriente Médio dominado por turcos muçulmanos
-grandes navegações financiadas pela igreja
-igreja contra os alquimistas, misticos e astrólogos, interessados na astrologia
-comercialização com Índia e China das imagens cristãs
-igreja tinha preocupação com a ordem
-poder e solidez representados nas imagens
-imagens como oferendas à divindade
-imagens como possibilidade para o conhecimento das narrativas e dos valores morais e estéticos
-a natureza invariavelmente religiosa das imagens
-verticalismo na arquitetura, complexidade decorativa
-crença na existência de um Deus que vive num plano superior
-tudo se volta para o culto, projetando-se para o céu
-a rosácea transmite, através da luz e da cor, o contato com a espiritualidade e a ascenção ao sagrado
-a questão da autoria: o produtor como autoridade
-o Transmutatio para a hipótese da rejeição ao ouro



Alexander McQueen Spring/ Summer 2005

Palestra Alexandre Herchcovitch




Inverno 2010


-Tema: folclores do leste europeu
-Roupas coloridas, detalhadas, trabalhadas com diversas técnicas e tingimentos
-Tamparia rica e colorida
-Utilização de tecidos já estampados, bordados com tachas e tecidos xadrezes
-Banho de madeira e metal (botões, tachas e cordões)
-Adornos feitos com cristais, causando uma idéia de brilho (aspecto luxuoso)
-Roupas que falam muito por si só
-Idéia de maximalismo e confusão
Alexandre Herchcovitch começou sua carreira com a inspiração no underground e no tabu e sua marca possui 3 logos diferentes. 2 deles:
-HERCHCOVITCH; special edition –liberdade de fazer qualquer tipo de roupa sem se preocupar com um tempo
-HERCHCOVITCH; ALEXANDRE- produtos mais populares (licenciado)
Departamento de estilo de Alexandre Herchcovitch
Diretor de criação (Alexandre)
Consultor de Criação
Estilista Prét-a-Porter
Estilista de acessórios e aviamentos
Estilista Jeanswear
Desenvolvimento de produto (suporte total)
PRIMAVERA/VERÃO 2006/2007
-Inspiração em tribos africanas
-Peças com madeiras e miçangas
-Desenvolvimento em série de roupas através de retângulos ou quadrados
-Casacos em formato de retângulo, pois as tribos africanas se embrulhavam com cobertores retangulares
-Fechamento de casacos com alfinetes e missangas
-Se relaciona com movimento Punk: preocupação com ornamentos e indumentária
-Ornamentos com tachas
PRIMAVERA/VERÃO 2007/2008
-Inspiração em bandas de músicas violentas (rock, por ex)
Outono/Inverno 2007
-Inspiração nos bóias frias
-Sobreposição de roupas (sem combinar as peças)
OUTONO/INVERNO 2007
-Inspiração nos esquimós
-Uso de tricô artesanal com muitas cores nas roupas
-Coleção com muito uso de quadriculado com tachas em cima da mesma cor do tecido
-Tênis e cintos com tachas coloridas
-Imitação da pele de foca


"A roupa fala por si só"

A costura do Invisível

Durante o século XIX, o estilista Jum Nakao ganhou destaque. Com suas criações, simples folhas de papel ganhavam forma e vida. Utilizava-se de formas rendadas e bordadas de cor branca, com a intenção de criar surpresa em todos, inclusive nas próprias modelos. Assim, organizou um desfile que causaria um choque.
As roupas eram feitas de papel, as perucas todas iguais, pintadas de preto e feitas de plástico. A maquiagem destacava a sobrancelha e os lábios em preto e os cílios em branco, causavam uma impressão de olhos fundos e sombrios nas modelos.
Durante o desfile, a música conduzia o olhar e atenção de todo o público e a trilha sonora, deveria se encaixar perfeitamente com a luz e o cenário da passarela. Aparentemente o público ficou muito surpreso com esse desfile, que segundo eles foi inacreditável. Durante esse momento, via-se a expressão de todos que deparavam com uma informalidade.
Todo o desfile de Jum Nakao representou a queda dos desfiles formais, com a destruição das roupas feitas de papel, modificação da luz e trilha sonora conforme o movimento das modelos. Essa então, foi a despedida do estilista.




No show mais marcante da história da moda brasileira, Jum Nakao e sua equipe questionariam a necessidade de desconstruir conceitos para construir um pensamento mais livre. Foi uma quebra de paradigmas. A moda foi o veículo para um debate cujas fronteiras são delimitadas pelo pensamento de cada indivíduo.

“Eu não sou criativo” – Rosane Preciosa

“Resgatar a criança que fomos esse tempo anterior que supostamente abriga os segredos da criação é decisivo para que possamos prosseguir nossa jornada de crescimento pessoal e autoconhecimento.”
“Nesse campeonato que nos é proposto, certamente sairá vencedor aquele que melhor de moldar criativamente às demandas e regulações que se processam na bolsa de valores imateriais.”
“A palavra de ordem é ligue-se, acenda seu talento, brilhe, conquiste o seu espaço, cerque-se de espelhos confiáveis. Prepare-se para dar certo, de preferência usando métodos descomplicados.”
“Criar então seria proceder a uma recauchutagem de valores.”
“Inventar é movimentar-se no território radical do inesperado, que nos desarticula completamente.”

terça-feira, 18 de maio de 2010

Egito/Grécia X Roma

Egito/Grécia

-verticalidade
-Deuses e homens se comunicando
-Deus sempre no topo
-Imagens buscando a eternização humana
-Imagem representa Deus na terra

Roma

-Horizontalidade (espacial)
-Conquistas territoriais, de novas civilizações
-Historicidade
-Imperador manda
-Homem é o próprio Deus

Imagens na Roma Antiga







As imagens e o Império

-Noção de realismo e praticidade: Realismo X Idealismo (isso marcou a estética romana)
-Religião pagã, culto à Deuses, astros e imperadores
-Idealização da forma humana deixa de existir
-Representações baseadas em Deuses e guerras
-Noção de importância de imagem
-Queriam representar o poder do império nas imagens, além de representar que os Deuses estavam do seu lado, através de astros e estrelas
-Necessidade de religião pagã
-Deficiência de percepção e representação de volume. Com o tempo foram desenvolvendo essa percepção
-Partem de mitos para fundarem civilizações
-Mulher perde importância
-Muda o caráter da existência humana
-A única verdade é aquela que o imperador deseja


COLISEU

Representa força, potência, poder

As imagens pictóricas e o código da frontalidade

-Essas imagens representavam as pessoas sem perspectiva, mesmo tendo-a desenvolvido muito bem.
-O problema era representar uma parte do corpo da melhor forma possível, do melhor ângulo e lado. Isso era uma regra estética.
-A melhor maneira de representar o rosto era de perfil, para mostrar um olho vitorioso e os melhores traços do rosto.
-Nessas imagens havia: formalidade, dureza, força e poder.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mitologia Grega

Imagens na Grécia Antiga

-Noção da existência de um Deus supremo, eram monoteístas
-O tempo e o espaço se unificaram
-Mitos querem representar os fenômenos
-Fundamento da idéia de religião
-Filósofos buscavam se ligar através de Deus
-Artesãos e escultores buscavam se ligar à religião e à sabedoria
-Necessidade de religião era diferente do Egito
-Grande capacidade arquitetônica
-Idéia de movimento, relação com o esporte, abrangência do corpo como um todo.
-Representação do belo






**TALES:


-união e beleza da geometria com um pensamento filosófico (filósofo matemático)
-pegou os itens prioritários do Egito e transformou em teorias estéticas e existenciais




**SÓCRATES:
SÓCRATES -definiu o padrão de beleza (diferenciação do belo e do feio)

**ARISTÓTELES
aristoteles -foi o primeiro a pensar em acidente, o acaso. Passou a acreditar que as coisas acontecem por acaso, em um acidente do destino





***CARIATES:
monumento levantado em homenagem às mulheres de Caria

As imagens no Egito Antigo

-Necessidade de religião, no sentido de se ligar a algo (Sentimento Metafísico)
-Noção de eternidade fundamentava cada cidadão
-Necessidade de mostrar uma ligação com Deus através de imagens
-Noção de ótica , sombra, luz, volume e centros gravitacionais



-Necessidade de mostrar a evolução espiritual
-Representação de sabedoria nas esculturas de faraós





















No momento de morte, o faraó deixava de representar um Deus na terra e passava a ser um único Deus (a morte representava glorificação total)

piramides

As 3 Pirâmides:
.Simetria
.Forma Geométrica
.Ponta voltada para o céu (verticalidade)
.Equilíbrio
.Poder
.Hierarquia
.Beleza
.Durabilidade (necessidade de serem materialmente eternas)

Paleolítico e Neolítico

Paleolítico - A idade da pedra lascada

-Homem fabricava utensílios de pedra lascada, osso ou madeira
-Nômade era caçador e coletor e inicia a utilização do fogo
-Religião: culto à mulher; ao feminino; ao aspecto gerador de vida.


Neolítico - A idade da pedra polida

-Profundas mudanças comportamentais (modificação da natureza)
-Origem da fauna e flora
-Homem fabricava utensílios de pedra polida ou madeira
-Fixação territorial, agricultura, cultivo de terra, domesticação de animais para o trabalho
-O surgimento do comércio e dinheiro
-Utilização de linho, lã e algodão
-Religião: culto a mulher

Imagem

A palavra imagem tem origem do grego e do latim, que significa magia (idéia de alguma coisa). A imagem é a representação de algo.
A fotografia, no entanto, é uma representação ilusória de algo. A imagem, transmite a idéia do material.

A Homonização - o início de tudo

-O belo e os valores estéticos
-Arte como projeto civilizatório (o fazer)

FLUSSER E BOHEME

epaço/tempo -> condição de espaço

BOHEME

Espaço -> reflexão, pensamentos
Quando se expressou, surgiu o Material e o tempo se estruturou. Assim, o vetor temporal surge.

A ciência moderna estuda Boheme e Flusser e acha que foram lançados muitos vetores temporais, que estão em fase de formação.

Teoria das Cordas -> tentativa de explicar a vida com matemática

Daí, surge o CONHECIMENTO